Denúncias...(as minhas)

Todos os dias caminhamos lentamente para o alcance do nosso sonho...

...viver nas maravilhas ou no país delas não é a realidade de todos... mas poderá ser o sonho de qualquer um...

13 de janeiro de 2010

O Hospital também mata - ou nao?


Pois é, por vezes não temos a miníma noção daquilo que nos pode acontecer...pois...como eu digo: "o meu nome não é Alice...e não, não vivo no país das maravilhas..." Aconteceu comigo...poderá acontecer com qualquer um de nós.

Foi uma passagem na minha vida e não vos nego que me sinto condenada a viver com isso na minha memória até ao fim dos meus dias...porém, não vivo por ter passado por isso mas, que por isso mesmo, me tornei bem mais forte e um melhor ser humano.

Deixo-vos o relato real, o testemunho da minha mãe...

Hospital também MATA!

Entramos mal, saímos pior…

O título da notícia é chocante mas, na realidade, é o que acontece diariamente no Centro Hospitalar do Funchal. Com efeito, quero publicamente relatar mais um caso grave de erro de diagnóstico que quase tirou a vida a uma jovem de 24 anos. O caso remonta ao dia 26 de Fevereiro do presente ano. Eram 11h40, a minha filha entra nas urgências do Hospital Cruz de Carvalho com queixas de mal-estar associada a palidez, epigastralgia e vómitos. De imediato, é-lhe administrado soro e diagnosticado pelo médico de serviço, o cirurgião Dr. Nicodemos, uma possível gravidez sendo encaminhada ao serviço de obstetrícia, onde é observada por um ginecologista que, simpaticamente, me diz que a menina não se encontra grávida nem com problemas do foro ginecológico. Afirme-se que, a minha filha, já antes tinha dito que não se encontrava grávida, até porque estava com o período menstrual. De regresso ao serviço de urgência, o mesmo cirurgião de serviço, afirma que “se não está grávida, tem um quisto hemorrágico no ovário direito e que, por isso, a vai operar”. Obviamente, contestei a sua afirmação baseando-me no que me foi dito pelo ginecologista, ao que o Dr. Nicodemos me responde com um murro na mesa e com a frase “Eu vou operar a sua filha!” e volta a encaminhá-la ao serviço de obstetrícia. Aí, o mesmo ginecologista, insinua estranhar o que se está a passar no serviço de urgência pelo seu colega mas diz que vai falar-lhe, via telefone, bem como enviar-lhe o resultado da sua observação via online. Regressadas ao serviço de urgência, outra vez, a minha filha, desta vez vem já de maca e sempre com soro é colocada no corredor à espera…

Entretanto, os médicos passeiam-se no corredor do hospital como na promenade, de garrafa de água na mão e óculos de sol na cabeça. Aos doentes que aguardam desesperadamente por notícias ou alívio para a sua dor, nada… o tempo, esse não pára e a tarde já está a terminar. De repente, um outro médico lembra-se da minha filha, talvez o Dr. Nicodemos lhe tivesse passado recado. A minha filha contínua com dores e sempre com soro, sim, porque este medicamento deve ser muito barato porque é administrado abundantemente a todos os doentes que recorrem às urgências.

Agora, este médico, de novo um cirurgião, o Dr. Miguel Silva, volta a afirmar que a minha filha será operada porque não se conseguiu diagnosticar a causa das suas queixas. Aí, a minha filha segue para a sala de ecografia e RX. Um terceiro cirurgião entra em acção. Desta vez, o chefe de equipa, o Dr. Quintal, que não apurando junto dos seus discípulos o diagnóstico conclusivo, também afirma que “vamos operar”. “Mas vamos operar a quê?” – pergunto-lhes eu. “Minha Senhora, isto pode ser vesícula ou outra coisa qualquer… e nestes casos, a única coisa a fazer é uma laparotomia exploratória e apendicectomia.” Respondem os dois cirurgiões. “Então quer dizer que vão operá-la ao apêndice quando ela se queixa de dores no estômago e na parte superior do estômago?” – retorqui eu. “Sim.” – Afirmam ambos. A noite já tinha caído. À doente, é-lhe apresentado uma declaração que tem que assinar. Mal sabia ela, a minha filha, que naquele momento assinaria o passaporte para uma doença que ainda hoje, passados seis meses, perdura no tempo e, quem sabe, para o resto da sua vida…

Entretanto, são já três horas da madrugada do dia seguinte, vejo a minha filha ser encaminhada para o Bloco Operatório. Permaneço à entrada, sentada numa cadeira desejosa que aquilo termine. Aguardo, ansiosamente, a saída de um dos dois médicos cirurgiões que fazem o trabalhinho… finalmente, sai o Dr. Quintal. Pergunto-lhe, desesperadamente, como correra. A resposta foi tão somente esta: “inconclusiva”. Momentos depois, sai o Dr. Miguel Silva, que mais simpaticamente me diz “lamento, retiramo-lhe o apêndice, o mucocelo vai para a anatomia patológica porque é uma coisa grande e vamos aguardar… são sete horas da manhã, ela está na sala de recobro e por volta das oito horas seguirá para o 2piso onde irá permanecer em recuperação apenas dois dias”.

É chegada a hora da visita. A minha filha, recebe na enfermaria, a minha visita e a de alguns familiares. Está bem disposta mas sempre com soro. Não sente dores. O Dr. Miguel Silva, faz-lhe também uma visita por volta das 20horas. Simpaticamente, deseja-me bom fim-de-semana e aponta para uma alta possível no domingo sem mais nada acrescentar. Terminado o horário das visitas, a minha filha ainda me chega a ligar para o telemóvel queixando-se de uma tosse irritativa que lhe sufoca a respiração. Confesso, que não dei muita atenção a isso. Afinal, ela tinha sido submetida a uma cirurgia com anestesia geral e a tosse era o de menos. Já em casa, e por volta das 23horas do mesmo dia, recebo uma chamada do Hospital. Era o Dr. Duarte Franco que me dizia que a minha filha tinha acabado de dar entrada nos Cuidados Intensivos por agravamento do quadro clínico e com edema agudo do pulmão. Abalo para o Serviço de Urgências. O mesmo médico encaminha-me aos Cuidados Intensivos e informa-me que a menina tem uma sepsis.

Já nos Cuidados Intensivos, a Dra. Margarida, que me recebe e que também me permite ver de perto a minha filha, informa-me que lhe foi induzido o coma, que o seu estado é bastante preocupante, que me prepare e à família para o pior porque o seu prognóstico é bastante reservado e que corre mesmo risco de vida. Esteve ventilada até o dia 2 de Março mas, curiosamente, sai dos Cuidados Intensivos neste mesmo dia, para ser internada no Serviço de Unidade de Cuidados Intensivos Coronários porque agora tem um diagnóstico de depressão severa da função ventricular esquerda, na provável dependência de miocardite. Afinal, onde está a sepsis?! Afinal, o que é que aconteceu?! Seria o uso abusivo do tão famoso soro o causador do encharcamento do pulmão que lhe provocou edema agudo?!

Nesta unidade, Cardiologia, é seguida pela Dra. Andreia Pereira, onde permanece dois dias sendo transferida para uma enfermaria do mesmo piso, até dia 17 de Março, dia em que teve alta, por recuperação da função do ventrículo esquerdo, por ecocardiograma e após ter sido submetida a uma ressonância magnética, nessa manhã. Regressa então a casa mas, no mesmo dia, sente-se mal com crises respiratórias e volta a dar entrada no Serviço de Urgência do Hospital. O seu diagnóstico é de agravamento franco do quadro clínico, coincidente com diminuição da dose de corticoterapia com reelevação dos marcadores de necrose miocárdica. De imediato, é internada na UCIC. A Dra. Andreia Pereira, inteira-se do quadro clínico da sua paciente mas minimiza o facto de eu lhe ter sugerido uma eventual evacuação da minha filha para outra unidade hospitalar, já que agora parece tratar-se de uma doente cardíaca. Note-se, que a mesma médica, durante o internamento da minha filha, no serviço de cardiologia, e que me disse várias vezes nada ter a ver com o que se passara, antes da sua admissão naquele piso, também me disse que, para que pudesse informar-me dos seus procedimentos enquanto médica assistente da minha filha, eu teria de lhe apresentar um relatório de um médico psiquiátrico, alegando que esta não reunia condições psíquicas capazes de interpretar e compreender as informações que lhe fossem fornecidas, porque não ia dar informações a duas pessoas, à doente adulta e à mãe. Ora, a minha filha, tinha na altura 23 anos e estava em perfeitas condições psíquicas e mentais, aliás, frequentava o último ano de licenciatura em Serviço Social, o qual teve que suspender até hoje, não se sabendo mesmo se o vai retomar no próximo ano lectivo. Por mais de uma vez, me dirigi ao Gabinete de Direcção Clínica. Cheguei a falar com o Dr. Miguel Ferreira e com a Dra. Sidónia, cheguei mesmo a ter uma pequena reunião na presença da minha filha com a Dra. Andreia Pereira e com o cirurgião Dr. Miguel Silva. O caso estava complicado. O Dr. Miguel Silva assumia o erro de diagnóstico e admitia alguma culpa. A Dra. Andreia, cardiologista, parecia querer descartar-se daquele caso, ou melhor, da doente, chegando mesmo a sugerir-me que mudasse de médico assistente.

Note-se, que no dia 17 de Março, a minha filha tem alta hospitalar. No mesmo dia, volta ao hospital e é internada na UCIC. No dia 19 de Março, é transferida às quatro horas da madrugada para os Hospitais da Universidade de Coimbra, na companhia da sua médica assistente e de um enfermeiro. Aponte-se, que a transferência da minha filha, de acordo com a sua médica assistente e, após a mesma refutar a proposta por mim avançada, só seria possível na sexta-feira seguinte, após a reunião habitual com a equipa médica; adiamento que refutei e venci, apesar de me sentir gozada na minha ignorância e ser leiga na matéria. Afinal, não era eu a médica, era apenas a mãe…

Já nos HUC, com instabilidade hemodinâmica à chegada, com hipotensão grave e com necessidade de suporte inotrópico com dopamina e dobutamina. Por insuficiência respiratória aguda refractaria a terapêutica médica, foi entubada e conectada a prótese ventilatória durante cerca de 48 horas. Ou seja, mais uma vez, é-lhe induzido o coma com choque cardiogénico. Neste hospital, fica internada 31 dias. É submetida a várias análises e estudos. A equipa médica, desconhece o que se passou, ou seja, o que está na origem desta miocardite que tudo aponta ser viral e ter sido colhida no bloco operatório aquando da célebre intervenção cirúrgica ao apêndice. O Dr. Miguel Ferreira, afirma que “ O Hospital não é uma prisão” mas não nega que é “um antro de bactérias acessível a qualquer um, porém não tem onde colocar os doentes por isso, não pode tomar medidas, cabendo a cada um de nós evitar o máximo possível recorrer ao hospital.” O que o Dr. Miguel Ferreira não sabe ou finge não saber é que ninguém vai ao Hospital por capricho nem se divertir no “poço da morte”!

Nos HUC, e após biopsia e cateterismo cardíaco, é avançada a hipótese de um possível transplante ao coração e, tal só não aconteceu, devido à grande melhoria do estado clínico da minha filha, graças ao grande esforço e trabalho por parte da equipa médica que a acompanhou – Equipa Coordenada pela magnífica Dra. Fátima Franco e o Prof. Dr. Manuel Antunes. A terapia instituída estava a resultar daí, a estabilização do seu quadro clínico. Contudo, os marcadores inflamatórios só permanecem negativos com a administração de uma dose diária de 50mg+20mg de Predninsolona, ou seja, a célebre cortisona que, todos nós sabemos dos seus efeitos secundários bastante nocivos à saúde a longo prazo. Também, é necessária a toma de uma dose diária de Azatioprina, os chamados imunosupressores, para além de outros medicamentos para o coração.

Aquando do terceiro internamento no Serviço de Cardiologia do Hospital do Funchal, internamento que ocorreu no dia 21 de Junho do presente ano, note-se que a minha filha esteve dependente nas AVDs tendo sido necessárias medidas de isolamento visto estar sob tratamento com imunosupressor (azatioprina) e corticosteroíde (predninsolona) tendo coincidido a referida intercorrência com o desmame deste último. Apresentava instabilidade hemodinâmica, com hipotensão, elevação do pró-BNP e da troponina I, necessitando de terapêutica inotrópica com dopamina em perfusão e.v. e oxigenoterapia por ventimask. Foi também medicada com amoxicilina/ácido clavulânico.

Durante os primeiros oito dias (esteve internada durante treze dias), três dos medicamentos que lhe são prescritos, foram me pedidos porque o Hospital não os tinha. Espantadíssima, tentei perceber junto dos Enfermeiros porque razão aqueles medicamentos eram custeados por mim, afinal a doente estava internada, ao que me disseram que era prática comum do centro hospitalar. Indignada, contactei a Direcção Clínica e eis que a Dra. Sidónia me diz tratar-se de um mal entendido ou de uma mera falha de comunicação mas a verdade, é que era eu quem estava a pagar aqueles medicamentos a uma doente que se mantinha internada. Curiosamente, momentos depois, a Senhora Enfermeira Chefe, apresenta-se na Enfermaria da minha filha com a devolução dos ditos medicamentos, evidentemente, sem as tomas que já tinham sido feitas e também me diz que foi um mal entendido, querendo mesmo saber a identificação dos Enfermeiros que contactei. Soube depois que houve reunião no Gabinete de Enfermagem…

Relativamente à cirurgia realizada ao apêndice, no início de todo este processo, desnecessariamente, refira-se que, para estranheza de alguns médicos que contactei e que a observaram, a circuncisão foi efectuada no lado esquerdo do abdómen (ao que sabemos o apêndice fica do lado direito) mas há outra circuncisão exactamente no umbigo e uma mais pequena na zona pélvica. Afinal, por onde extraíram o apêndice!? Ao que apurámos, tratou-se de um método moderno (encheram-lhe a barriga de ar e retiraram-lhe o apêndice) … vamos lá entender estas modernices… porém, nenhuma das cicatrizes apresenta aspecto comum, tendo em conta que já se passaram seis meses desde esse célebre dia. E havia mesmo quisto hemorrágico?! Então e o tratamento?! Nada se fez?! Desapareceu, ou também foi extraído juntamente com o apêndice?! Sabe-se lá…

Desde Fevereiro, que ambas vivemos este Inferno. Até aí, a minha filha era uma jovem saudável, cheia de energia e com grandes projectos para o futuro, elegante e super bem-disposta. Actualmente, apresenta aspecto típico cushingóide (face em “lua cheia”, pescoço em “dorso de búfalo”, obesidade central e apetite aumentado).

Pela terceira vez, deslocamo-nos aos Hospitais da Universidade de Coimbra. Hoje, a minha filha é acompanhada, aqui no Funchal, por uma outra equipa médica, que tem feito de tudo no sentido de restabelecer a saúde da minha filha e, simultaneamente, apurar e determinar as causas que estão na origem do diagnóstico actual – um processo inflamatório no sistema imunológico que se mantém activo com vários episódios de recrudescimento, aparentemente relacionados com a redução da corticoterapia, sendo-lhe por isso, diagnosticado uma miocardite idiopática, ou seja, de origem desconhecida.

O Dr. Nicodemos, a última vez que falei com senhor doutor, foi à entrada do Centro Hospitalar, para lhe informar de que já tinha em minha posse o resultado do exame da anatomia patológica. Agressivamente e em alta voz, respondeu-me que só discutia medicina no tribunal. Não sei se me estava a incentivar a processá-lo… Na verdade, muito boa gente me aconselhou a fazê-lo, até porque o ouviu. Afinal, estávamos junto ao balcão da recepção de visitas. Só não o fiz porque o meu objectivo não é o de ganhar uma indemnização porque a saúde da minha filha não tem preço mas o de divulgar, publicamente, o que se passa numa Instituição que é pública e que teve prestes a ganhar o prémio de qualidade…sinceramente... Quanto ao Dr. Miguel Silva, sempre tão simpático e, várias vezes, se referindo ao seu erro de diagnóstico, mostrou-se sempre disponível para ajudar a minha filha mas nunca a visitou na enfermaria, nunca a contactou e, nem sequer lhe deixou nunca, o seu contacto telefónico, apesar de ter afirmado ser um bom ouvinte e de a ele se poder recorrer em qualquer altura… Do Dr. Quintal, o senhor doutor, passa por nós indiferente. Afinal, a minha filha é só mais um “animal que passou pelas mãos de uns bons veterinários”.

A mãe,

Dra. São Constantino

5 comentários:

  1. Nunca pensei que a situação fosse tão má, fiquei chocado depois de ler...


    Apesar de nunca mais ter falado, é com frequencia que me lembro da minha madrinha, ainda tenho uma dedicatória que me escreveste numa gravata de papel (porque tinha-me esquecido da gravata das praxes), e essa gravata está pendurada no quadro do FCP que tenho no quarto.


    As melhoras para a minha Madrinha (da UMa), força não te falta para recuperares a tua saúde

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  2. Um dois, experiência, aqui vai a comentarista idealista e inoperante. Só tu poderias escolher uma fotografia, tão original que retratasse, o tão pouco que nós precisamos para nos considerarmos felizes. Somente um espaço, que no fundo é acessível a todos, mas nem todos podem usufruir de tão pequena coisa. Descansar um pouco na praia, aquela que é de todos, e que nós precisamos só de um pouco de Sol, que nos vai proporcionar aquela cor que todos nós procuramos, numa bela manhã de Verão, associada claro ao vento que nos acaricia a face muito ao de leve, o barulho das ondas que nos chegam aos ouvidos, com aquela melodia que só nós é que conhecemos e compreendemos tão bem. O cheiro da maresia associada às nossas fantasias a paz de espírito, o sentir-se bem. É verdade, palavra tão bela e de fácil acepção, visto que estamos no local ideal. É preciso tão pouco, para nos sentirmos bem, é só dar um mergulho e deixarmo-nos levar pelo sabor das ondas. Sentimo-nos bem, refrescamo-nos, temos tudo: o Sol, o vento, o bater das ondas, que mais podemos desejar numa manhã de Verão, apenas isto. Isto é a vida, as lágrimas, não passam de umas gotículas de água salgada, que o vento trouxe até ao nosso rosto, juntamente com a aragem suave e que seca com um pouco de Sol, calor, carinho. Todavia fica o sal no rosto, mas é fundamental, porque é para isso que estão os amigos, aqueles de quem gostamos e que estão sempre atentos, ao que se está a passar connosco. Aí passam a mão ao de leve no nosso rosto para que esse sal se torne no gosto agradável que nós apreciamos num bom prato de comida. É a vida, a água, que nos saceia a sede e nos faz sorrir. O Sol, esse só iluminará mais o teu sorriso, que só tu o irradias

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  3. Olá! Afinal... Comentaristas procuram-se. Sei que o assunto de que se fala não é tão agradável como apanhar Sol na praia.Mas a vida continua. Com o passar do tempo, isto não passará de umas pedrinhas que entraram nos sapatos e que tornaram a caminhada difícil.Isto, porque o sapato estava tão apertado que não nos permitia descalçá-lo. Felizmente o tempo passa e ao olharmos para trás tudo isto não passará de uma miragem.A medida mais segura da força é a resistência. Assim o último degrau da má sorte é o primeiro da boa sorte."Logo o que resiste será premiado, porque a sorte sabe premiar com generosidade, bem como compensar com magnificiência o espírito sereno".Já Aristóteles dizia: O sábio não procura o prazer, só procura a ausência da dor.Termini com esta frase: A vida merece ser vivida com todo o entusiasmo e alegria e isso é o dom mais precioso que só tu possuis.

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  4. Claro que a pedrinha no sapato é algo que doeu muito e que acabou por massacrar os pés de todos aqueles que me viram calçar essa dor. (Resistência e persistência)... Porque no fundo o sapato era o símbolo da vida e a marca de que o fim se aproximava... Mas não! Não mesmo! Sou dona de mim mesma, fruto de um ser humano incomparável e por isso mesmo quis viver! Nas minhas mãos...suor e lágrimas, no meu rosto o sorriso e a alegria de ver todos aqueles que de mim estiveram próximos, ali permaneciam para me ajudar a tirar a "pedrinha" do sapato e voltar a calçá-lo já com mais subtileza e sensibilidade.
    Por isso mesmo, agradeço a quem permaneceu de mãos dadas comigo, de quem me auxiliou, de quem por mim não dormiu e de quem por mim esteve incansavelmente acordada à espera de notícias... o meu muito obrigado!!

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  5. Eu não sabia!? Quando vi esta carta no diário nunca pensei... Enfim... sem palavras... mas lutaste! Agora é para frente!
    Ainda bem que me provocaste na rua, lamento sim de desta historia.
    Temos de trajar e voltar "às nossas conversas de rua" heheeh
    Um abraço
    Nádia

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